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Você já ouviu falar de ABA?

Atualizado: 18 de jun.

Talvez sim, talvez não. Mas se você convive com uma criança autista ou trabalha com pessoas neurodivergentes, é bem possível que essa sigla tenha cruzado seu caminho. ABA significa Análise do Comportamento Aplicada — uma ciência que estuda o comportamento humano e desenvolve estratégias para promover mudanças positivas e duradouras na vida das pessoas.


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Mas hoje eu não quero falar só de técnicas, dados ou tabelas. Quero te convidar a olhar para a ABA com o coração. Porque, no fundo, o que essa ciência busca é algo profundamente humano: ajudar cada pessoa a aprender o que é mais significativo para ela.

 

O que são habilidades significativas?

Habilidades significativas são aquelas que fazem diferença de verdade no dia a dia de alguém. São aprendizados que aumentam a autonomia, facilitam a comunicação, reduzem frustrações e criam oportunidades de interação e bem-estar.

 

Para uma criança, isso pode significar aprender a pedir o que deseja com palavras, sinais ou imagens. Para outra, pode ser conseguir participar de uma roda de conversa na escola, amarrar o próprio tênis ou até dizer “não” quando está desconfortável com algo. Cada habilidade tem valor porque está conectada à história, às necessidades e aos sonhos daquele indivíduo.

 

Como a ABA ensina?

A ABA se organiza com base em princípios científicos, mas seu coração está no vínculo. Um bom programa ABA parte da escuta: escuta da família, da equipe e, principalmente, da própria pessoa que está aprendendo. A partir disso, são definidos os objetivos — sempre com foco no que é funcional, respeitoso e relevante.

 

E o ensino acontece de forma individualizada, com apoio, reforços positivos e muita celebração de cada conquista. Os profissionais observam cuidadosamente o que funciona para aquele aprendiz — como ele responde melhor, o que o motiva, o que o desafia — e constroem juntos um caminho de desenvolvimento que seja gentil, seguro e potente.

 

Ensinar sem forçar

Há quem confunda ABA com algo mecânico ou forçado. Isso não é ABA de verdade. O ensino significativo respeita o tempo, o jeito e o ritmo de cada pessoa. Não se trata de impor um padrão, mas de ampliar possibilidades.

 

Por isso, quando falamos em ensinar habilidades significativas, falamos também em respeito à neurodiversidade. Reconhecemos que há muitas formas de ser, de aprender e de se comunicar — e todas são válidas.

 

Quando o aprendizado vira autonomia

Ver uma criança aprendendo a se comunicar, a se vestir sozinha ou a brincar com outras crianças pela primeira vez é algo que emociona profundamente. Esses aprendizados são pequenos marcos que transformam vidas. E é por isso que a ABA, quando bem aplicada, é uma ferramenta tão poderosa — porque ela ajuda pessoas reais a viverem com mais liberdade, mais conexão e mais dignidade.

 
 
 

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